Espantados com o massacre da escolar primária Sandy Hook em Connecticut, policiais e diretores de escolas de um condado do Estado Americano do Colorado uniram forças para tentar garantir aos alunos locais a sensação de segurança que pareceu perdida após o tiroteio de dezembro de 2012, quando 26 pessoas, incluindo 20 crianças, morreram.

Sem ter como deslocar os agentes especificamente para guardar as escolas locais, a solução encontrada por ambas as partes foi colocar os policiais para realizar a parte burocrática de seu trabalho - como preencher boletins de ocorrência - nas dependências das instituições de ensino em vez de eles voltarem para delegacias.

"As crianças podem nos ver sob uma nova luz. Nós não estamos aparecendo após alguma coisa ruim ter acontecido", disse à AP o sargento Chris O'Neal, do Condado de Douglas, localizado ao sul de Denver. No dia da entrevista, o policial preenchia papeis no estacionamento da escola primária Fox Creek, uma das seis que visita diariamente.

Após o massacre de 14 de dezembro em Newtown, O'Neal e seus colegas receberam ordens para preencher seus boletins em estacionamentos de escolas. "Em vez de pararmos sob uma ponte em algum lugar e preencher o boletim, apenas vá para o estacionamento de escola, dê sua informação, é transmitida imediatamente, e tudo está bem", diz o xerife de Douglas, David Weaver.

A medida foi tomada enquanto se discute ao redor do país novas ações para combater os tiroteios em escolas que vêm aterrorizando os EUA.