domingo, 6 de outubro de 2013
Pesquisa diz que choque no crânio reduz criminalidade e aumenta o senso de justiça
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A pesquisa é polêmica e divide opiniões entre os cientistas.
Pesquisadores da Universidade de Zurique identificaram uma área do cérebro que faz com que as pessoas obedeçam a uma norma social, como ser educado, cumprimentar com aperto de mão e ter boas maneiras.
A partir desta descoberta, os cientistas chegaram à conclusão de que no futuro será possível desenvolver alguma técnica que melhore o comportamento de pessoas infratoras que não conseguem parar de infringir as leis.
De acordo com a pesquisa, os neurônios, que estão na área do “bom comportamento” no cérebro humano, podem ser controlados através de uma técnica conhecida como estimulação transcraniana de corrente contínua, que consiste em enviar corrente elétrica fraca e indolor no crânio por meio de eletrodos fixados no couro cabeludo.
O Economista Dr. Ernst Fehr, da Universidade de Zurique, afirmou que: “Nós encontramos o mecanismo cerebral responsável pelo cumprimento das normas sociais, e está separado dos processos que representam o conhecimento e crenças sobre a norma social”.
Ainda de acordo com Fehr, a descoberta poderia ter importantes implicações na área jurídica, já que haveria a possibilidade de um julgamento mais exato e justo.
No estudo, 63 voluntários participaram de uma experiência, no qual eles recebiam dinheiro e eram convidados a decidir quanto gostariam de compartilhar com alguém que não conhecessem.
Na norma da justiça, nas culturas ocidentais, prevalece a ideia de que o dinheiro deve ser dividido igualmente entre os dois participantes, mas isso vem de encontro com o auto-interesse dos voluntários para manter a maior quantia de dinheiro para si.
Em outro experimento os voluntários tiveram que tomar a mesma decisão, mas dessa vez já sabiam de antemão que seriam punidos caso fizessem uma proposta ou tomasse uma decisão injusta.
Durante esta parte do procedimento, os pesquisadores usaram a estimulação transcraniana por corrente contínua para aumentar ou diminuir a atividade neural na parte frontal do cérebro, mais precisamente no córtex pré-frontal lateral direito.
Christian Ruff, pesquisador e professor, declarou: “Descobrimos que a decisão de seguir a norma da justiça, de forma voluntária ou sob ameaça de punição, pode ser influenciada diretamente pela estimulação neural no córtex pré-frontal”.
Quanto mais as células eram estimuladas nesta parte do cérebro, mais justos eram os participantes, que tomavam medidas em benefício comum, e não visavam o seu próprio ganho pessoal.
“Nossos estudos mostram um aspecto social e evolutivamente importante do comportamento humano que depende de um mecanismo neural específico que pode ser regulado em maior ou menor quantidade”, disse Ruff.
Pesquisadores da Universidade de Zurique identificaram uma área do cérebro que faz com que as pessoas obedeçam a uma norma social, como ser educado, cumprimentar com aperto de mão e ter boas maneiras.
A partir desta descoberta, os cientistas chegaram à conclusão de que no futuro será possível desenvolver alguma técnica que melhore o comportamento de pessoas infratoras que não conseguem parar de infringir as leis.
De acordo com a pesquisa, os neurônios, que estão na área do “bom comportamento” no cérebro humano, podem ser controlados através de uma técnica conhecida como estimulação transcraniana de corrente contínua, que consiste em enviar corrente elétrica fraca e indolor no crânio por meio de eletrodos fixados no couro cabeludo.
O Economista Dr. Ernst Fehr, da Universidade de Zurique, afirmou que: “Nós encontramos o mecanismo cerebral responsável pelo cumprimento das normas sociais, e está separado dos processos que representam o conhecimento e crenças sobre a norma social”.
Ainda de acordo com Fehr, a descoberta poderia ter importantes implicações na área jurídica, já que haveria a possibilidade de um julgamento mais exato e justo.
No estudo, 63 voluntários participaram de uma experiência, no qual eles recebiam dinheiro e eram convidados a decidir quanto gostariam de compartilhar com alguém que não conhecessem.
Na norma da justiça, nas culturas ocidentais, prevalece a ideia de que o dinheiro deve ser dividido igualmente entre os dois participantes, mas isso vem de encontro com o auto-interesse dos voluntários para manter a maior quantia de dinheiro para si.
Em outro experimento os voluntários tiveram que tomar a mesma decisão, mas dessa vez já sabiam de antemão que seriam punidos caso fizessem uma proposta ou tomasse uma decisão injusta.
Durante esta parte do procedimento, os pesquisadores usaram a estimulação transcraniana por corrente contínua para aumentar ou diminuir a atividade neural na parte frontal do cérebro, mais precisamente no córtex pré-frontal lateral direito.
Christian Ruff, pesquisador e professor, declarou: “Descobrimos que a decisão de seguir a norma da justiça, de forma voluntária ou sob ameaça de punição, pode ser influenciada diretamente pela estimulação neural no córtex pré-frontal”.
Quanto mais as células eram estimuladas nesta parte do cérebro, mais justos eram os participantes, que tomavam medidas em benefício comum, e não visavam o seu próprio ganho pessoal.
“Nossos estudos mostram um aspecto social e evolutivamente importante do comportamento humano que depende de um mecanismo neural específico que pode ser regulado em maior ou menor quantidade”, disse Ruff.
This post was written by: Franklin Manuel
Franklin Manuel is a professional blogger, web designer and front end web developer. Follow him on Twitter
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