quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Legista diz que menino Marcelo foi assassinado


O médico legista e professor da Ufal (Universidade Federal de Alagoas) George Sanguinetti, que ficou conhecido por refazer o laudo das mortes do casal Paulo Cesar Farias e Suzana Marcolino e apontar que eles foram assassinados em 1996, afirmou que o filho do casal de policiais militares paulistas Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, também foi assassinado junto com os pais.

Ao analisar as fotos da sala em que Marcelo e os pais foram encontrados mortos, Sanguinetti foi categórico ao afirmar que a posição do corpo do adolescente não é compatível com a de um suicídio, e sim, com a de um assassinato.

“Há muita clareza nas posições dos corpos, que mostram que os três foram assassinados. Ao fazer os cálculos de corpos com estatura semelhantes à da mãe e do filho, podemos observar que todos foram mortos por outra pessoa”, disse Sanguinetti, explicando em um cenário montado com um colchão no chão e um boneco na posição semelhante à qual Marcelo foi encontrado morto.

“A posição em que o corpo do menino caiu, com a mão direita em cima do lado esquerdo da cabeça e o braço esquerdo dobrado para trás, com a palma mão esquerda aberta para cima, não é compatível com a posição de um suicida, e sim, com a de uma pessoa que foi assassinada. A arma do crime também não está no local compatível, que iria aparecer na foto em cima da cama ou próximo aos joelhos do menino”, explicou Sanguinetti.

Para ele, a equipe da perícia precisa refazer os cálculos do trajeto dos corpos ao serem atingidos pelos projéteis porque a conclusão está equivocada ao afirmar que o menino assassinou os pais e depois se matou. Ele explicou que não é impossível refazer os cálculos mesmo com o cenário desfeito e que os peritos devem se basear nas imagens para concluir “claramente” que o menino também foi vítima.

“Apesar de as pessoas próximas ao menino dizerem que ele sabia atirar, a forma como cada um deles foi morto, com apenas um tiro na cabeça, é de atirador profissional. Por mais que o menino tivesse habilidade, ele iria efetuar mais de um disparo para atingir os corpos dos pais e para se certificar de que eles teriam morrido”, argumentou o legista.

Sanguinetti disse que também seguiu os cálculos da medicina legal para afirmar que o corpo de Andreia foi colocado no local em que foi encontrado. Para ele, a policial não foi morta na posição fetal. “A parte do corpo que ficou suspensa na cama corresponde a 15% da massa [corporal da vítima], e o peso restante iria fazer o corpo ser arrastado para o chão. Jamais, ao levar um tiro, o corpo conseguiria se manter em uma posição que a parte mais leve seguraria a parte mais pesada, a não ser que já estivesse com rigidez cadavérica, como podemos observar na foto.”

O legista também questionou o argumento de que não foi detectada a presença de chumbo, antimônio, bário e pólvora nas mãos do menino, e que, ao efetuar supostamente os cinco disparos que mataram o adolescente, os pais, a avó Benedita de Oliveira Bovo, 67, e a tia Bernadete Oliveira da Silva, 55, o polegar e a parte dorsal da mão esquerda, obrigatoriamente, teriam algum vestígio.

“Informaram que o menino era sinistro e nem a mão esquerda, a provável a ser usada para fazer os disparos, e nem direita apareceram com resíduos de tiros. Obrigatoriamente quando efetuam-se disparos de arma de fogo os resíduos aparecem. Se disserem que ele efetuou e deu negativo o exame residuográfico estamos indo de encontro com toda a medicina legal”, afirmou

O médico legista questionou ainda o porquê da equipe de criminalistas não realizar exame em microscópio para observar resíduos dos tiros na derme e na epiderme do garoto. “Eles fizeram exames somente com a lavagem das mãos em soro, mas deviam ter retirado pedaços da pele do menino para investigar os resíduos e iriam encontrar”, disse.

Sanguinetti disse que também analisou os relatos do cenário da casa dos PMs paulistas assassinados e afirmou que a equipe de peritos só observou se o portão e a porta estavam intactos, sem sinais de arrombamento. “Tinha uma janela com o cadeado arrombado e eles ignoraram a informação da cena. Provavelmente a pessoa que matou os cinco entrou pelo local.”

12 Responses to “Legista diz que menino Marcelo foi assassinado ”

Linkicha - Agregador de links disse...
15 de agosto de 2013 às 21:22

E o Marcelo Rezende dizendo, fazendo suposição de que o menino teria matado por suposta influencia do Jogo Assassin's Creed

Linkicha - http://linkicha.com.br/

-


Anônimo disse...
15 de agosto de 2013 às 22:15

Agora me diga uma novidade.


Sergio Alexandre disse...
15 de agosto de 2013 às 22:46

E a Rede Globo sabe disso, mas fica desviando a nossa atenção colocando e culpa em videogames. Se duvidar, mandam matar também esse médico legista, por ter revelado tudo isso.


Anônimo disse...
16 de agosto de 2013 às 06:17

Desde o começo jamais acreditei que foi o garoto que matou a familia.
A midia quer enfiar isso em nossa cabeça. Sempre querendo se justificar usando jogos e outros casos de filhos que mataram seus pais. Nunca um garoto de 13 anos conseguiria fazer isso. Se ele tivesse mais de 20, como nos casos que eles usam para comparar, ele poderia ser o culpado. Mas não tem como um garoto de 13 ter essa força para efetuar tantos disparos e ainda ir a escola. Se eu matasse meus pais nunca que eu iria para a escola.


Templo ARAMÃ Vale do Amanhecer Boston Estados Unidos disse...
16 de agosto de 2013 às 10:48

Fui militar do Exército 8 anos, tenho experiência com armas de fogo, principalmente pistola e o legista esta certo, um menino de 13 anos não conseguiria essa precisão, mesmo com as vitimas dopadas.


Anônimo disse...
16 de agosto de 2013 às 10:57

Como alguém que não esteve no local do crime e com certeza não teve acesso a todo material pode "afirmar" o que aconteceu?


Anônimo disse...
16 de agosto de 2013 às 11:31

Parabéns pra esse médico legista. Quem sabe se existissem mais pessoas como ele iria acontecer menos isso. Muito Bom trabalho.


Anônimo disse...
16 de agosto de 2013 às 14:14

Esse dr Sanguinetti deu prova de que não é bom profissional.
PRIMEIRO: ele jamais poderia externar publicamente qualquer opinião (ainda mais pelo facebook) sobre um caso que ainda está sendo investigado, e por uma corporação que não é a sua, em um estado que não é o seu.
SEGUNDO: NENHUM perito sério ousaria emitir opiniões fortes baseado apenas em fotografias (sobre uma cena de crime que ele não viu pessoalmente).
TERCEIRO: sou perito criminal há dez anos e afirmo com toda certeza que não há nenhuma incoerência entre a posição do corpo e um suicídio (assim como um homicídio). Esse perito inventou essa incompatibilidade. Tenho muita curiosidade por qual seria sua reação se alguém lhe pressionasse a demonstrar cientificamente essa incompatibilidade. Ele ainda tem a pachorra de mencionar “cálculos” para definir a posição, com a intenção de emprestar alguma cientificidade às suas alegações!! Esses “cálculos”, como ele diz, simplesmente não existem na criminalística.
QUARTO: as menções aos casos famosos em que ele atuou só o desqualificam. No caso PC Farias ele fez acusações infundadas contra os autores do laudo oficial, seu laudo foi fragorosamente derrubado e ele foi condenado judicialmente a dois anos de prisão por calúnia e injúria. No caso Nardoni ele fez um laudo baseado apenas nas informações de testemunhas e nos laudos oficiais (sem jamais ver o corpo ou a cena do crime). Isso é uma tática comum em peritos contratados pela defesa, quando o processo já está adiantado e não há mais cena de crime a ser investigada. Nesses casos, o perito contratado fica só procurando falhas nos laudos oficiais, e como não existe trabalho perfeito, sempre encontra. Então fica se apegando a detalhes como: porque não mediu isso? e qual era a temperatura daquilo? a que horas aconteceu tal coisa? Qualquer imprecisão ou omissão no laudo, a defesa usa para tentar desqualificá-lo. Foi o que ele fez no caso PC Farias e no caso Nardoni. No caso Bruno foi a mesma coisa, mas a participação dele foi tão ridícula que acho que até ele mesmo faz questão de esquecer.
QUINTO: gostaria de saber qual a experiência dele com cenas de crime. Até onde sei, ele ERA legista oficial (está aposentado), mas só fazia necrópsias e exames de lesões corporais, não atuando em cenas de crimes, ou seja, o legista é aquele perito que recebe o cadáver no necrotério já despido e lavado. Ele nunca deu plantão para atuar em cenas de crime, as poucas vezes em que esteve numa, foram horas ou dias depois do crime. Atualmente o Dr, Sanguinetti é um professor desacreditado na universidade federal de Pernambuco e vereador em Maceió (como ele consegue conciliar os horários, trabalhando em dois lugares separados por mais de 300km, eu nem imagino).
Não sou anônimo.
Saulo Goswami
goswami@bol.com.br


Anônimo disse...
16 de agosto de 2013 às 16:21

George Sanguinetti é aquele medico que disse que a pequena Isabella Nardone não tinha sido morta pelo pai e pela madrasta... Ele caminha sempre na contramão ....


Etan Hunt disse...
16 de agosto de 2013 às 16:47

experiência meu amigo com bastante experiencia se faz isso . sabe pra que existe pericia e para eliminar toda as provas do fato . todas as pessoas morrem por rituais macabros da elite ocultistas. Os assasinatos, assaltos, violência tudo e produção da propria elite, produzem violência para vc acreditar que existe . E MATAM AS PESSOAS OFERECEM AS ENTIDADES OCULTAS E FAZEM VC ACREDITAR QUE SAO TRAGEDIAS, MAS O MAIS FEBRIL E VC NOTAR QUE ISSO NUNCA ACABA, E UM CICLO VICIOSO QUE VAI O HIPNOTIZANDO AO COSTUME , ONTEM FORAM CENTENAS EM UMA BOATE , HOJE UMA FAMILIA , AMANHÃ A HUMANIDADE TODA , E VC AI SEM SABER REALMENTE O QUE E ?????? TRATA-SE DE RITUAIS DE SACRIFICIOS DA EELITE . NADA MAIS .... TODOS MORREM EM VÃO , POBRES TOLOS.


Anônimo disse...
16 de agosto de 2013 às 18:05

Uma coisa ´clara nisso tudo, ninguém mais acredita nessa policia corrupta e bandida.


Anônimo disse...
16 de agosto de 2013 às 18:20

Dá um tempo aí,o cara analisou por foto,tem que tá lá pra falar se foi ou não foi o menino.


Postar um comentário

x